José Mojica Marins, o Zé do Caixão, me assustou por vários anos durante a minha infância. Unhas grandes, capa preta, cartola e apetrechos que provavelmente me traumatizaram para sempre, faziam parte da indumentária desse grande personagem, mestre do cinema e senhor do horror nacional.
Em 2016, Zé completa 80 anos de vida, morte e histórias e, para celebrar toda a contribuição demoníaca, horripilante e incrivelmente nostálgica, os artistas da House 137 organizaram uma exposição em sua homenagem. Anota aí: dia 12 de março, na Dungeons & Burgers, entrada franca.
Ah! Além de conferir a vida e obra do Zé do Caixão, os visitantes poderão comprar cards, prints e artes com temas de monstros dos clássicos do terror.
Nossa amiga Wikipédia:
Zé do Caixão é um personagem amoral e niilista que se considera superior aos outros e os explora para atender os seus objetivos. Zé do Caixão é um descrente obsessivo, um personagem humano, que não crê em Deus ou no diabo. O cruel e sádico agente funerário Zé do Caixão é temido e odiado pelos habitantes da cidade onde mora. O tema principal da saga do personagem é sua obsessão pela continuidade do sangue: ele quer ser o pai da criança superior a partir da “mulher perfeita”. Sua ideia de uma mulher “perfeita” não é exatamente física, mas a de alguém que ele considera intelectualmente superior à média. Na busca por esta mulher ele está sempre disposto a matar quem cruza o seu caminho.