Não tem nem uma semana que Rogue One, o spin off de Star Wars, estreou nos cinemas de Manaus e eu já assisti duas vezes. Aqui dá pra notar o quanto gostei deste filme e digo – sem medo de errar – é o melhor blockbuster do ano.

 

SPOILER ALERT: ainda não assistiu? leia por sua conta e risco!

 

I REBEL

Em linhas gerais, Rogue One conta a história de um esquadrão de Rebeldes que precisa roubar os planos para destruir a Estrela da Morte, uma arma poderosíssima do Império capaz de extinguir planetas. O spin off se passa entre os longas Uma Nova Esperança e A Vingança dos Sith.

 

FAN SERVICE

Um filme feito para fãs: essa foi a impressão que eu tive assim que sai do cinema. Diferente dO Despertar da Força (2015) que teve pretensões de fisgar novas gerações de admiradores, Rogue One carrega em si um universo inteiro de referências – um presente para quem assistia “Guerra nas Estrelas” em VHS com o pai.

 

I HAVE A BAD FELLING ABOUT THIS!

Tenho certeza que encontrarei ainda mais referências toda vez que assistir ao filme. Deixo aqui algumas que notei logo de primeira: o leite azul de Bantha, o esbarrão em Ponda Baba e Evazan, Dejarik – o boardgame mais famoso das galáxias -, R2D2 e C3PO e a clássica frase repetida em todos os episódios da franquia: I have a bad feeling about this!

 

TONS DE CINZA

Para quem acompanha a saga é notável o maniqueísmo da narrativa: é o bem contra o mal, o lado negro contra o lado luminoso, o império contra a resistência. E em Rogue One, pela primeira vez, a história assume os tons de cinza. Matar pela causa é uma atitude normal da Aliança e, talvez por isso, o filme seja o mais profundo de todos.

 

PONTAS SOLTAS

Não tivemos. A narrativa foi fechada, redonda, em um ciclo com começo, meio e o glorioso fim. Não houve brechas para os futuros filmes e não criou conexões além das que já existiam. Isso fez toda a diferença. Um sacrifício final e, como resultado, o sentimento de tristeza e orgulho daqueles heróis – que não carregavam sabres, mas que foram fundamentais para o início da queda do Império.

 

MENÇÕES HONROSAS

Darth Vader – que vilão, senhores, que vilão…!;
Droid K-2SO – o alívio cômico pontual, exatamente como deveria ser;
Tarkin e Princesa Leia – recriados em CGI para nossa alegria;
Não posso esquecer, é claro, do Michael Giacchino que segurou bem o peso de substituir o gênio John Williams na trilha sonora.


O Esquadrão Suicida que deu certo. SDDS :~