Olá amigos, nesses quase dois anos que estou no blog já escrevi bastante coisa sobre cinema e séries. Um tempinho atrás, eu comprei o jogo “Life is Strange” e foi amor a primeira vista. Logo, resolvi escrever um pouco sobre o que eu achei do game aqui para vocês.

Antes de tudo, é bom falar que eu amaria ser um gamer raiz, porém não tenho dinheiro recursos necessários para manter esse vício, então se você está procurando uma coluna sobre um verdadeiro viciado em games, sugiro a coluna Memórias de Um Old Gamer do Antônio Demônio.

Vou listar aqui para vocês alguns fatores que me fizeram gostar do game. Enquanto eu estava jogando, fui conversando um pouco com pessoas que já haviam jogado e todas diziam terem gostado bastante e fizeram minha experiência ficar melhor ainda.


Max, a protagonista 

Logo de cara me peguei realmente apaixonado pela protagonista. No game, nós jogamos na pele de Max, uma estudante que ama tirar fotos nas horas vagas. Max me conquistou por ser uma personagem incrivelmente legal e pelo seu ótimo gosto musical. Claro, nós podemos fazer algumas escolhas sobre como queremos que a Max se comporte, em alguns momentos ela pode dar algumas respostas incrivelmente babacas, mas sempre optei por deixar que a Max fosse uma pessoa tranquila com todo mundo.

Enquanto observamos o mundo do game e vamos conversando com outros personagens, podemos observar e conhecer um pouco mais sobre o comportamento de cada aluno da escola de Max, a Blackwell Academy. Entre essas personagens, existe uma que sofreu bullying e que anda triste pelos corredores da escola, ao jogar o jogo eu decidi que faria de tudo para a ajudar a moça e fazer com que ela não se matasse. (Falhei miseravelmente)

Eu gostei de como no jogo podemos fazer muito mais coisas que simplesmente as missões que são dadas. Podemos tomar pequenas decisões que fazem diferença mais tarde (mas não tão grandes assim) e, ao conversar com os estudantes da escola de Max, conseguimos interagir um pouco mais com o game, seja pilotando um drone ou assinando uma petição no campus.

Outra coisa que me agradou bastante são todos os trocadilhos com o nome da Max, entre eles estão: BatMax, MadMax e SuperMax.


Viagem no tempo

Viagem no tempo sempre é meu ponto fraco, eu simplesmente amo quando alguma obra usa viagem no tempo em seu enredo. Em Life is Strange, Max percebe que o universo a escolheu e deu a ela o dom de viagem no tempo e isso tem uma importância fundamental no game.

Podemos usar a habilidade de Max em coisas simples, as vezes ao conversar com alguma pessoa a opção de viagem no tempo parece ser uma boa saída para que possamos rebobinar, apagar a conversa anterior e criar uma nova conversa. Quem está familiarizado com a Teoria do Caos e o Efeito Borboleta com certeza vai amar esse game.

Durante o jogo, eu decidi usar os poderes de Max para coisas mais sérios, como evitar tragédias e mortes. Em algumas fases, a viagem do tempo vai nos ajudar a completar alguns puzzles, como em uma das cenas em que a Max tem de destravar uma porta. Primeiro ela arromba a porta, entra na sala, volta no tempo para que isso tudo fosse evitado e por fim, como ela estava dentro da sala o tempo todo, consegue abrir a porta na maior tranquilidade.


Referências 

O jogo é uma caixinha de referências. As minhas preferidas, é claro, foram as referências que o game fez para a série Twin Peaks. Podemos observar que a placa do carro de Chloe é uma referência a série, no banheiro de um restaurante Max consegue ver a frase “Fire Walk With Me” escrita em um espelho, e a placa que dá boas vindas a cidade de Arcadia Bay é idêntica a da cidade de Twin Peaks.

O jogo conta com inúmeras referências, entre elas estão escondidas referências para O Iluminado, Final Fantasy, Breaking Bad, Twilight Zone, The Office e Conta Comigo.


O impacto de algumas cenas

No jogo temos algumas situações bem pesadas que envolvem vida, morte, abuso sexual e sequestro. No meio de algumas investigações, percebemos que o game não é sobre um drama adolescente qualquer, tem bastante coisa ali que pode realmente chocar e deixar os jogadores pensativos.


As fotos de Max

Como a Max ama tirar fotos, durante o game podemos encontrar alguns locais e objetos que podemos fotografar, mas para isso precisamos ficar bem atentos e explorar bastante. Em uma parte, para que eu pudesse bater foto de um esquilo, tive de conversar com um personagem que no final acabou deixando comida para o esquilo e assim consegui a foto. Em uma situação ou outra, também é necessário voltar no tempo para conseguir as fotos.


Trilha sonora 

O game trouxe uma trilha sonora calminha que consegue deixar o clima melhor ainda. Já baixei tudo no spotify pra deixar no celular.

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Antes da tempestade 

O jogo ganhou um prelúdio, em Life is Strange – Before The Storm podemos jogar como Chloe, a melhor amiga de Max. O jogo já está disponível na Steam  e eu pretendo jogar o game só quando ele tiver mais barato todos os episódios forem lançados.


Considerações finais 

Me emocionei, fiz decisões erradas e quase chorei. Life is Strange é um jogo que vai agradar gamers e pessoas que não entendem tanto assim de games, como essa aqui que vos escreve esse texto. Eu comprei o jogo na steam por 36,99 golpinhos, então fica a dica pra quem quiser jogar, vale muito a pena. Ah, e o primeiro episódio tá de graça, é só baixar e jogar.

“O bater de asas de uma borboleta no São Jorge pode causar um furacão lá na puta que pariu”, Lenny Kravitz.