Durante a ditadura militar, muitas foram as formas de se expressar contra o regime autoritário. Dentro do mercado editorial jornalístico, O Pasquim foi um dos jornais mais influentes e que mais ousou denunciar as arbitrariedades cometidas pelos governos da ditadura. O semanário foi idealizado pelo cartunista Jaguar e os jornalistas Sérgio Cabral e Tarso de Castro. Com mais de 200 mil exemplares vendidos por semana, o pequeno jornal ainda chegou a abrigar nomes como Ziraldo e Millôr.
Este pequeno resumo sobre a história do semanário é apenas um dos vários temas que será abordado no documentário A Vida Extra-Ordinária de Tarso de Castro.
O filme busca apresentar não apenas a vida do principal nome por trás de O Pasquim, mas também de falar um pouco sobre o cotidiano do Brasil dos anos 60 a 80 durante a ditadura militar e suas perseguições a políticos e intelectuais. O filme terá sua estreia nacional no dia 24 de maio e em Manaus, o filme será exibido às 16h no Casarão de Ideias, localizado na Rua Barroso, 279, próximo ao Teatro Amazonas. Uma nova sessão será realizada no dia 25, também às 16h. O ingresso custa R$ 10 (ou R$ 5 a meia).
O filme foi dirigido por Leo Garcia e Zeca Brito, ambos bastante premiados por seus curtas-metragens. O documentário já teve passagem pela 19º edição do Festival do Rio, a 40º Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e pela 12º edição de Cinema dos Sertões.
*com informações de assessoria*