O mangá (e agora anime) Saint Seiya: Saintia Shô é um spin-off da série original, Saint Seiya e tem como foco principal as “cavaleiras” (Saintias, no japonês), que são da guarda pessoal de proteção da Athena e agem como damas de companhia, por isso dificilmente são vistas longe da deusa, TÃO difícil, que até o povo do Santuário acha que elas são um mito.
No meio de todo esse contexto, temos a história das irmãs Shoko e Kyoko, que tiveram o azar de nascerem sob estrelas cujo o destino levaria a ser o receptáculo da Éris; deusa que aguardava ardentemente para dar uns tapas na Athena (por barracos antigos) e logicamente, causar muita confusão pelo mundo.
A trama se desenrola em paralelo com a da série original, existindo inclusive uma certa sincronia que permite aos fãs da série original ter a chance de conhecer as reais motivações de personagens, que ficaram em segundo plano no original ou de ações estranhas tomadas, que não tiveram uma real explicação.
A autora de Saintia Shô, Chimaki Kuori, soube trabalhar bem essa troca de informações entre as duas obras: favorecendo o mangá original e aproveitando acontecimentos importantes da série original para criar desdobramentos novos e surpreendentes para a história de Saintia Shô.
Apesar da história começar sem graça (eu quase parei de ler nos primeiros capítulos), a narrativa vai ganhando fôlego no desenrolar dos acontecimentos e consegue se tornar bem viciante (se você der uma chance para ela), prometendo agradar principalmente os fãs da série original.
Essa é uma obra que veio ampliar o universo de Saint Seiya, abrilhantar a obra original e que o Eugene Son devia ter lido para aprender a como criar realmente protagonistas femininas, sem precisar mudar o gênero de ninguém.
O mangá de Saintia Shô é vinculado no Brasil pela JBC e pode ser comprado nas bancas, nas livrarias ou em sites especializados (ou lido online mesmo), já o anime é transmitido legendado pelo Crunchyroll (ou por seu site de anime online favorito), a versão dublada ainda não tem data estreia.