Previsto para estrear no dia 27 de junho de 2019, o filme da turma da Mônica – Laços ganhou o primeiro trailer no final do ano passado e já mexeu com o coração de todos os fãs, relembre:
Que todos adoram a turminha mais bagunceira do bairro do limoeiro, nós já sabemos, mas vocês sabem de onde saiu a história que virou o filme live-action “Laços”?
O filme é uma adaptação da “Graphic novel” de mesmo nome, escrita e ilustrada pelos irmãos Vitor e Lu Cafaggi. Maurício de Sousa conta que ficou impressionado com o trabalho de Vitor em 2009, quando o mesmo escreveu uma historinha do Chico Bento e a Rosinha para o Álbum MSP 50, na qual 50 autores brasileiros fariam uma história da Turma da Mônica, reinterpretando os personagens com seus próprios traços.
“E esse mineiro quietinho, de fala mansa, presenteou a mim e aos leitores com quatro páginas maravilhosas com o Chico Bento e a Rosinha. Lembro bem de, logo após tê-las visto, ligar para o Sidney (Gusman, editor deste albúm) e dizer: Quem é o Vitor Cafaggi? Eu quero casar com ele!”
Quando surgiu a ideia de lançar as Graphic MSP – projeto no qual autores seriam convidados para escrever histórias inteiras e individuais com os personagens do Maurício – os dois irmãos foram convidados para compor uma história da Turma da Mônica e, assim, nasceu “Laços”, encantando qualquer um que mergulhasse nas páginas de quadrinhos do livro.
“O floquinho desapareceu. Para encontrar seu cachorro de estimação, Cebolinha conta com os amigos Cascão, mônica e Magali e, claro, um plano infalível. Em laços, os irmãos Vitor e Lu Cafaggi, levam os clássicos personagens de Maurício de Sousa a uma aventura repleta de emoção, lembranças e perigos.” (Sinopse Laços)
O enredo do filme é o mesmo dos quadrinhos, e tem como ponto central o sumiço do Floquinho. Com a ajuda da turma, Cebolinha tenta, a todo custo, encontrar seu cachorro. A HQ foi feita com traços suaves e cores pasteis, exalando nostalgia, fazendo com que o leitor se perca em lembranças puras da infância. Os personagens, nessa versão, tem olhares expressivos e marcantes e a história é repleta de sentimentos, pois para cada situação, sejam elas de alegria, raiva ou perigo, notamos a essência da amizade, da fé, da esperança e do amor.
Os irmãos, ao serem convidados, receberam como única orientação, que Vitor fizesse a turminha por volta dos 7 anos (já que originalmente todos possuem entre 5 e 6 anos) e que Lu desenhasse os personagens em versões mais “bebês” com traços arredondados e mais inocentes. O resultado foi um estilo totalmente novo e que lembra muito os anos 80.
Embora a trama seja focada nos quatro personagens principais, Vitor e Lu queriam inserir outros personagens da turma, mesmo como coadjuvantes, refazendo várias vezes a história a fim de encaixá-los. Que foi o que aconteceu com Maria Cascuda, Jeremias e Jotalhão, da turma da mata, que no final não entrou no enredo. Os irmãos se atentaram a todos os detalhes para criar uma história mágica e repleta de significado.
Com o sucesso da primeira edição, mais dois livros foram publicados, que continuam a história da turminha: Lições e Lembranças. Esperamos que laços tenha sequência e que as outras duas edições ganhem live-action também, não é?
Vale lembrar que o nome definitivo para a história “Laços” só foi decidido no final do trabalho, e o título está presente em diversos trechos dos quadrinhos e com significados diferentes, assim como na capa do livro. Cabe a você, leitor, descobrir o que cada um quer dizer, como disse Maurício de Sousa:
“Nessa turminha, os laços são (muito) mais fortes do que os nós.”