Febre mundial desde seu lançamento em 2016, Pokémon Go se tornou uma forma de interação e lazer. Para a aposentada Francisnete de Almeida Cardoso, 60, que mora em Boa Vista (RR), ele é algo além: um aliado no combate a depressão. Ela que se orgulha de ser a primeira a pegar o Rayquaza shiny em Boa Vista, trava a luta contra a doença desde agosto de 2018, quando foi diagnosticada com um adenoma (tumor benigno) no cérebro.
A aposentada contou ao G1 que baixou o aplicativo por influência do filho. Como um dos objetivos do jogo é que usuário saia de casa, foi desta forma que ela encontrou a motivação que faltava para mudar de rotina.
“O Pokémon Go me distrai muito. Quando estava muito agoniada em casa, para não ficar tomando remédios e nem recorrendo o tempo todo ao psiquiatra, fui me apoiando nos pokémons. Agora, consigo me entender e entender mais sobre doença”, resume.
Francisnete ainda faz tratamento com especialistas, mas compartilhou que já não toma mais remédios durante o dia e tem se medicado apenas algumas vezes à noite.
AVISO – É importante ressaltar que ainda não foi comprovado cientificamente, de fato, os benefícios do jogo. Tratamentos com especialistas na área, continua sendo a recomendação principal para quem sofre de depressão.
* Crédito: Fabrício Araújo/G1 RR