Antes de começar a resenha do 6°capítulo, eu queria apenas deixar claro que ainda não absorvi direito o que aconteceu. Um episódio que, a meu ver, tinha tudo para ser água com açúcar, no final do segundo bloco conseguiu me deixar completamente paralisado.

Embora não esteja gostando muito do desempenho de Cauã Reymond no papel dos gêmeos, tenho que dar a mão à palmatória. O final desse sexto capítulo conseguiu resgatar o clima de tragédia da quarta-feira (Cap. 3). A história passou por um momento delicado ao mudar de fase e atores, com isso o público acaba estranhando um pouco. Dois episódios foi o tempo que levei para me adaptar ao novo contexto da trama.

Quero dar ênfase ao momento em que o gêmeo caçula lança a corrente em direção ao rosto da mãe. Aquilo representou, de uma maneira tão crua, o tamanho da insanidade de Omar, que conseguiu me deixar de boca a aberta. Mesmo sem razão, é tolerável que o personagem tenha descontado sua raiva em Rânia, Domingas e Nael. Porém, a partir do momento em que ele decide enfrentar Zana, o público fica completamente chocado.

O capítulo de amanhã enfrentará uma enorme dificuldade. Devido a última cena do episódio ter sido extremamente impactante, o próximo capítulo tem como OBRIGAÇÃO manter a agilidade mostrada hoje. Caso seja algo muito lento ou monótono, serei o primeiro a “xingar muito no Twitter”.