Senhores,

Com o lançamento de Until Dawn, com suas boa recepção por parte da imprensa e público, e a chegada de meu lindo PS4 (*_*), diretamente de terras ibéricas, me veio a constatação grandemente animosa de que agora poderei jogar alguns games exclusivos, que me eram esperados ao longo de 2015 e que infelizmente não serão lançados para a plataforma da Micrososft (a.k.a Xbox One… do qual também sou orgulhoso proprietário de um exemplar, desde o dia do seu lançamento na terra brasilis. Sim, sou beta tester com orgulho haha!).

E por que tamanho ânimo? Vocês devem saber que a plataforma da Sony possui algumas boas promessas para o gênero survival horror, como o próprio Until Dawn o é. Até o freak do Jim Sterling fez louvações ao game no Jimquisition, e os chatos da Edge Magazine avaliaram o game com um 3,5/5. E isso pra eles é uma espécie de “bom”, considerando o nível de pedantismo dos avaliadores da revista. Enfim, Until Dawn já é compra certa no final do mês.

E já que estamos falando do gênero, talvez vocês não saibam, mas o cara que vos escreve é um fã de sustos… em games. E eu gostaria de compartilhar com todos vocês – fiéis mapinguas lutadores do amanhã melhor – as minhas expectativas quanto aos games survival horror que ainda estou esperando chegar esse ano (ou talvez ano que vem)! Vamos lá?

SOMA

O novo game da Fricctional tem prometido trazer noites insones para os mais sensíveis as perturbações criadas pelos insanos desenvolvedores da franquia Amnesia e do perigoso Penumbra. O “pesadelo da vez” é agora vivenciado numa estação subaquática – PATHOS 2 – em um ambiente sci-fi grotesco. O game foi anunciado há cerca de cinco anos atrás, e agora sabe-se que provisoriamente existirão versões para PC e PS4 em     22 de Setembro (li a respeito em notícias recentes de uma possível versão para Xbox One no futuro…)! A julgar pelo trailer de gameplay acima, prevejo muitos pesadelos nas noites da última semana de Setembro daqueles que terão a tenacidade de se aventurar juntamente com o protagonista “Simon Jarret” pelos corredores úmidos e escuros da PATHOS 2 em busca de respostas sobre os eventos macabros que aconteceram por lá. Uma coisa interessante: o enredo gira em torno da investigação sobre a tomada de consciência do sistema operacional que gerencia a PATHOS -2 (alow, Skynet) e presença alienígena no lugar., Corredores escuros e muita tensão estão presentes além dos constantes sustos. Bom tempero para saborosos pesadelos.

Outlast 2

Outlast

É chocante. É violento. E de tirar o fôlego. A Red Barrels fez um bom barulho ano passado ao apresentar o universo psicótico de Mount Massive e todos os experimentos bizarros que a galerinha do barulho que comandava as coisas por lá realizavam. Juro que meu coração quase parou ao ler a entrevista que um dos fundadores do studio indie criador de Outlast concedeu ao portal especializado “Bloody-Disgusting”  soltando “”Então sim, estamos trabalhando em Outlast 2”. Mesmo universo. Outros personagens. Mount Massive terá seu descanso para o enredo agora se desenrolar em outro local. Já estou contando os dedos (perdidos) para o lançamento… que aliás pode ser nem em 2015. Mas e aí? O que custa ter pesadelos?

Let it Die

Suda 51 é um cara muito doido. Killer is Dead, Shadows of the Damned e os No more Heroes que o digam. A maneira dicotômica pop-cult-retro com que ele apresenta suas ideias é algo no mínimo curioso (para os que não compreendem seus insights) e orgásmico para seus admiradores. Let it Die não me parece ser propriamente um game de horror… é um free-to-play de “ação extrema” (palavras de Suda san) ambicioso. Desde que a Grasshopper Manufacture foi comprada pela GungHo Online Entertainment (duas palavrinhas pra você lembrar deles: “servidores… Ragnarok”), Suda 51 tem embarcado na ideia de um mundo aberto, classes e evolução de personagens… e muito sangue. Mas aparentemente é violento e lúgrube o suficiente para provocar calafrios em meio a pretensa ação e apresentada em seu teaser de 2014 (video acima). Altas expectativas para Let it Die… seja lá qual forem as decisões de design que o “Japa Loki” (apelido meu para o referido doidera) sempre toma para tornar mecânicas de gameplay deliciosamente esquisitas.

Hunger

E se você desejasse que os fofinhos sackboys (Little Big Planet) fizessem parte de um mundo submerso macabro cheio de caminhos e inimigos mortíferos onde a única alternativa fosse escapar tresloucadamente? Pois sim, gafanhotos de pernas compridas… o Tarsier Studio (first party da Sony) apresenta essas ideias interessantes no teaser de Hunger… sua mais nova incursão para a biblioteca de games do PS4. O game foi anunciado no início deste ano e causou comoção com uma ambientação artística diferenciada para o gênero associada a uma premissa de sobrevivência. O gamer controlará uma menina (que lembra a chapeuzinho vermelho…só que da capa amarelo queimado) que está perdida nos recônditos subterrâneos de uma ilha isolada no meio do oceano. E precisa escapar para não morrer. Ao ver o trailer, fique com uma espécie de “WTF” por basicamente dois motivos… 1- “Como assim… Tarsier Studios?¹ Os caras produziram Little Big Planet!!!” 2– “E não é que despertou mastodônticamente meu interesse em jogá-lo!?” Hunger, contra todas as expectativas é uma das grandes promessas do gênero para 2015 (otimismo meu… o game não tem data de lançamento ainda divulgada pela Sony).

Doom

Eu juro que gritei. Como se tivesse sido um gol da nossa seleção de futebol em final de copa américa. Mas todo mundo já sabia que a Bethesda anunciaria o novo Doom na E3 de 2015 (tempos antes os caras já tinham divulgado um teaser curtinho para aguçar a curiosidade da nação gamer). Mas quando vi aquele cenário sci fi infernal…aquelas mortes… os alienígenas demoníacos…e o sangue jorrando abundantemente enquanto o pau comia solto em meio a crânios explodindo e esquartejamentos… sim… foram cerca de sete minutos de gritos de louvor ao que foi apresentado para o público em junho na cidade de Los Angeles. Eu gritei. Sim. Que venha o Doom, para o meu desespero êxtase!

To be continued…