Oi leprechais, 

Olha eu aqui de novo! Tudo bem com vocês? Espero que sim pois comigo está tudo ótimo. Desta vez o que tenho pra contar a todos vocês – pernilongos lutadores por um mundo sem moscas – que acessam diariamente o Mapingua Nerd é minha ida à interessante loja da franquia Mestre Cervejeiro.

Levantando a bandeira da cultura cervejeira há doze anos, eles contam com mais de 40 lojas no Brasil e a de Manaus inaugurou no início deste mês. Sim, nerd… você que curte as brejas da mais alta qualidade e variedade para se divertir com amigos nas mesas de RPG ou jogatinas competitivas offline nos vídeo games… agora tem uma singular opção em Manaus para conhecer cervejas artesanais do mundo inteiro. Cerca de 150 rótulos de diversos países. Já pensou?! Eu me impressionei com tal variedade. Mas vejam bem! Venham comigo saber um pouco mais a respeito!

A parangolê começou quando encontrei por um acaso um casal de amigos no supermercado Veneza no último domingo (aqueeeele do Parque 10). Inesperadamente, em meio a um corredor de alimentos frios, encontro Eluana e Luís Segundo. “Antonio? Disse a Eluana. “- Quanto tempo, minha amiga!” Respondi com um sorriso sincero. “- Tu esquecestes do meu aniversário… é hoje!” Desconcertado com atitude enérgica de minha amiga de longa data (desde os tempos de graduação), respondi com um sorriso amarelo e encolhendo os braços: “- Mas… teu aniversário não é dia quatorze de agosto? Hoje é dia dos pais…” Ela então retrucou com olhar de repreensão: “- E que dia é hoje?” Após cerca de 5 segundos de reflexão, respondi envergonhado: “-qua…torze …de agosto…” Então a abracei, pedindo desculpas e parabenizando-a por mais um ano de vida. 

Num canto do corredor estava o Luís Segundo. Esposo da Eluana. Com a filhinha Yasmin. Cumprimentei ambos. Enquanto me despedia ele me chamou e falou baixinho: “Hoje vou fazer uma festinha para a Eluana lá na minha loja… vai ser surpresa e de noite. Umas oito horas. Apareçam lá. Tu aproveitas e conhece a Mestre Cervejeiro.” Enfim, abracei ambos e me despedi.

Avisei a patroa a respeito. As oito horas da noite estava eu lá buscando-a em casa. E rumamos para o local. Tive dificuldades em localizar a Mestre Cervejeiro (que fica na Avenida João Valério, número 727, no Bairro Nossa Senhora das Graças). Sou péssimo em localização espacial e o bairro do Vieiralves também não ajuda por conta da sua engenharia de trânsito muito esquisita (e o GPS do meu Moto X 2ª geração não estava funcionando sabe-se lá o motivo), mas depois de cerca de quarenta minutos (!) rodando os quarteirões de carro, finalmente encontramos a Mestre Cervejeiro. Ela fica em um conjunto de lojas da Avenida João Valério (Centro Comercial Itália). Mais precisamente na loja 2. Com vagas de estacionamento para os clientes. 

13892203_1168878619821663_5305188400808281943_nFoto: Divulgação

Por conta do atraso, fomos os últimos chegar. E logo de cara percebi o quanto a loja é bonita através de sua fachada. A reunião era apenas de amigos (a loja não abre aos domingos). Nos juntamos enfim a todos eles e logo em seguida cantamos a antológica canção “parabéns pra você” com vela acesa sobre um bolo de chocolate todo ornado com glacê.

Em seguida, o Luís Segundo começou a mostrar e explicar o funcionamento da loja. Provei um Chopp de cerveja preta com café (sim, sou louco por café.  Vocês podem tomar um Chopp se quiserem dar um pulo por lá: de segunda a sábado das 10h às 21h, com extensão de horários de acordo com a demanda de público).

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“Ainda também existe a possibilidade de e realizar degustações dirigidas e harmonizações de cervejas com comidas”… disse o Luís. “-Um dos nossos sócios é beer sommelier. Qualquer hora tu podes fazer um cordeiro pra gente harmonizar com alguns dos nossos mais de 150 rótulos.” Me animei com a informação, já que adoro cozinhar (falei a respeito no nosso podcast sobre desventuras culinárias) . “–Temos rótulos de cervejarias artesanais de vários países, como Estados Unidos, Inglaterra, Austrália, Alemanha e Bélgica, todos com importância no mercado artesanal de cervejas. Todos os nossos rótulos são estritamente de cervejas artesanais” – explicou de maneira bem simples o Luís.

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-Bom, eu não sou entendedor de cervejas… mas curioso sou. Já que vocês tem tantos rótulos de tipos diferentes cervejas artesanais… poderia me apontar as que na sua opinião são as mais diferenciadas em termos de exotismo?” Perguntei ao Luís. A partir daí, passei a ser confrontado com a minha ignorância sobre o assunto, pois ele me apresentou uma certa cerveja alemã de nome Rauchbier produzida a partir de malte defumado (!). “-É uma ótima cerveja importada. Mas também temos essa Stone Smoked Porter, que é norte-americana e é de chocolate porter. Além de também termos alguns lotes dessa também norte-americana chamada Sorachi Ace…que possui lúpulos japonês e seu método de fermentação é semelhante ao dos champanhes. O processo tem por nome de Saison. Mas também temos essa aqui com mel. É orgânica e produzida na Inglaterra. O nome é Honey Fuller Dew. É uma ótima cerveja! São algumas das nossas “estrelas”… mas também temos rótulos de cervejarias artesanais nacionais como a Jerimoon da Bier Hoff do Paraná… ela é de abóbora! E também tem a Cosanostra Wit Bier da Elementum…produzida no Rio Grande do Sul…ela possui especiarias e limão siciliano na sua receita. E olha, todas as cervejas do nosso acervo estão disponíveis para degustação.” Embasbacado com tanta informação para um semi-ignorante no assunto, pensei com os meus botões: “nunca é tarde para aprender coisas novas”.

Àquela altura uma pizza de frango e catupiri e calabresa já havia chegado para todos se alegrarem ainda um pouco mais. Foi quando avistei num canto do balcão diversos pacotes coloridos por mim conhecidos. “-Batatas Tyrrells!” Falei em voz alta. Os meus sabores favoritos (pimenta-do-reino e sal marinho, queijo cheddar, e vinagre de vinho branco).

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Percebi que a Mestre Cervejeiro também possui um pequeno empório com molhos apimentados, queijos diversos entre outras cositas más. Além de penduricalhos que representam a cultura cervejeira (como camisas diversas, bonés, livros sobre a cultura da cerveja e ânforas para armazenamento das brejas ou outro vinho qualquer). Muito legal.

“-A loja está bem bonita, meus amigos.“ Parabenizei o Luís e o Rafael (também sócio). Depois de ter comido fatias generosas de bolo de chocolate e pizza me despedi de meus amigos. As meninas estavam animadas conversando, mas tive que interromper a alegria que permeava o lugar, pois já eram para mais de dez da noite. E o trabalho me esperava já às oito da manhã da segunda-feira na Policlínica da Universidade do Estado do Amazonas com meus queridos alunos do 6º período. Enfim, nos despedimos… 

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E é isso, mapinguas. Se vocês estiverem pensando em novas experiências cervejeiras na sua vidinha nerd… já sabem o lugar que devem procurar. Mas lembrem-se: beba com responsabilidade e só depois dos dezoito anos. E ah! Se beber… não dirija.

Câmbio desligo.