Você já pensou em uma maneira de como dominar a galáxia, pode admitir, não é feio. E se você ainda pensa em fazer isso, esta é a coluna semanal que estava procurando. Estarei todas as segundas-feiras falando sobre como é possível usar as nerdices que você tanto conhece para melhorar a sua Vida, o Universo e Tudo o Mais, em qualquer área em que você atue.
Sou Juçara Menezes, a Líder Suprema (presidente) do Lado Rio Negro, vice-presidente do Conselho Jedi Amazonas, redatora e Chefe de Jornalismo do Mapingua Nerd, produtora de conteúdo nas fanpages Ordem Sith Brasil e Clone Troopers, e faço parte de grupos de Harry Potter, Game of Thrones e da Aliança Nerd de Manaus.
Tudo isso só para dizer que eu tenho uma nova meta: dominar a galáxia. E quando digo isso não é sair por aí dando golpes no Senado e criando Estrelas da Morte para que os rebeldes temam o poderio Sith. Falo de querer ser reconhecida no meio nerd do Amazonas (em 3 anos) e no Brasil (em 8 anos) e como eu estou trabalhando para chegar a esta meta.
O que você quer ser quando crescer?
Essa pergunta, por vezes irritante, que se faz às crianças, esconde uma verdade inconveniente: se você tem ambição de ser um destaque na multidão, precisa saber o que quer e deve pensar nisso o quanto antes, ou seja, tem que saber qual galáxia você quer dominar.
‘Quando crescer’ não significa quando tiver idade suficiente para receber o sabre do seu pai. Trata-se de crescimento pessoal e profissional, sim. Mas, especialmente nos mais jovens, nem sempre é fácil descobrir o que se quer.
Perceba os Sinais
Quando criança, queria ser piloto de Fórmula 1. A primeira mulher a disputar o mais importante nível do automobilismo. Não deu certo (nem sei dirigir), mas o que dá para perceber é que eu precisava quebrar barreiras.
Aos 7 anos, quis ser pianista. Pessoas de todo o mundo pagariam caro para me ouvir dedilhar. Também desisti: não havia aulas em Manaus na época e um instrumento daquele tamanho não caberia na minha sala. Porém, captei: ser famosa em algo um tanto incomum.
Lá pelos 10 anos, eu decidi ser escritora. Queria que pessoas do mundo inteiro se inspirassem em minhas estórias. Eu formaria novos leitores e talvez o Brasil fosse menos desigual, ou seja, eu queria incentivar a população a ser melhor, a fazer melhor, para si, para os outros e para a natureza (sim, eu já era ambientalista).
Como eu já era quase uma mocinha, percebi que ser autora era um plano mais plausível. E comecei a escrever. Inicialmente, poemas tão bobos que morro de vergonha de mostra-los, depois minicontos e então cheguei ao delicioso mundo dos sonetos (que meu pai gostou mais do que aquele infeliz livro que nem lembro onde foi parar).
Crescendo um pouco mais, entendi que poderia quebrar barreiras e ainda ser escritora. O resultado foi o jornalismo, que por muitos anos me fez deveras feliz. Finalmente cumpri minha primeira meta de vida profissional.
Depois disso, o que mais se pode querer? Há duas alternativas: ou melhorar o que já é e deixar por isso mesmo ou melhorar mais em meu campo de atuação e ainda (tocar piano) ser famosa.
E foi então que reapareceu a nerdice. Os itens com temática de super-heróis voltaram com tudo, junto com a recordação da infância de olhar além do que se vê.
Com uma meta nova no coração e três anos para cumpri-la, começo a minha Jornada para as Estrelas.
Lições de hoje:
1. Acompanhe a coluna Ao Infinito e Além toda segunda-feira.
2. Tenha um objetivo e, quanto mais cedo souber qual é, melhor.
3. Dominar a galáxia é uma coisa boa e pode ser feito por qualquer pessoa que realmente queira.
4. Perceba os Sinais: qual galáxia você quer dominar?
5. Mesmo sem ter certeza do que quer, você deve começar por algum lugar.
6. Papai me disse que gostou dos poemas e deixou de lado o restante do livro ruim, isso se chama feedback. Deixe seu comentário: fale sobre nossos acertos, do que você gostou mais e como podemos melhorar nossa coluna.
Que a Força esteja com você, sempre!
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